quinta-feira, 27 de agosto de 2009

A VISÃO DE...LUÍS BRÍZIDA

Solicitou-me o autor deste blog que manifestasse a minha visão sobre o União Futebol Entroncamento.
Devo dizer que não me apetece nada fazê-lo, porque me sinto muito triste com o ambiente que se vive no clube. Sinto que as pessoas do clube estão afastadas e se sentem “inimigas” umas das outras. É muito frustrante. O clube devia funcionar como ponto de encontro e de convívio entre as pessoas, e em vez disso, nestes quatro anos em que o frequento e vivo mais intensamente só vejo intrigas, mal entendidos, zangas, desaguisados, maledicência, etc.. Praticamente abandonou-se a vertente cultural e recreativa. A desportiva, com honrosa excepção das modalidades menos representativas dos interesses dos adeptos, é o que todos sabemos.

Afinal o União existe para quê?

Só para nos lembrar-mos que em tempos se fez muita coisa boa e de qualidade?

Para nos chatear-mos em vez de ser um escape do nosso dia a dia?

Para arranjar-mos inimigos?

Que grande treta!

Um clube com as características do União deveria ser frequentado por um conjunto de amigos, pessoas que gostassem de privar umas com as outras, onde se juntassem para viajar, dançar, praticar desporto, sentir orgulho nas equipas que nos representem nas mais diversas modalidades, até onde se ajudassem em assuntos extra-clube, enfim, viver a vida de uma forma mais saudável e interessante.
Em vez disso, de um modo geral temos um conjunto de pessoas que se esqueceram do clube, outro que o frequenta para beber umas “mine’s” e para tentar perceber se a pessoa “x” ou “y” fez isto ou aquilo com base numa motivação pessoal e de desrespeito para com o clube, outros que se acham donos inequívocos da razão e que tudo fazem para que sejam vistos como tal, e outros ainda (como eu) que não sabem bem porque é que por ali andam já que não há motivação para tal, mas que se sentem atraídos por aquele espaço, curiosamente!
É esta a visão que eu tenho do União, mas que me dá muita pena e muita vontade de continuar a lutar para mudar as coisas.
Por isso continuo a ajudar como quiserem e eu sentir que poderei ser útil, até que um dia me farte! Ou então, que por milagre tudo passe a funcionar tão bem que a minha ajuda já não seja necessária!

Sonhos!...

Luís Brízida

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